domingo, 28 de agosto de 2011

Do Blog do Bruno Marques!!!

SOLIDARIEDADE

Pessoal, aconteceu uma coisa terrível, entraram na casa do blogueiro Diego Sousa e levaram tudo, inclusive a roupa dele da Bruna e do Bernardo, além claro de todos os seus eletrodomésticos. Quem tiver alguma coisa em casa de que possa dispor em favor deste amigo ligue para o número 8708-9799. Contamos com a ajuda de todos que possam nos ter neste momento de dificuldade.

sábado, 27 de agosto de 2011

DO BLOG DO DIEGO SOUSA

Bandidos invadiram minha casa

Na noite de ontem depois de ter feito minhas postagens na casa da tia da minha esposa retornei a minha casa às 19hs para buscar alguns pertences quando me deparei com a porta dos fundos aberta. Os marginais entraram pelo telhado do banheiro e me levaram praticamente tudo, as roupas do meu filho, as da minha esposa, até as minhas, levaram a Florinda minha cueca de estimação que tinha um furo bem no fundo, meu ventilador, sanduicheira, liquidificador, TV, DVD, celular, as compras da dispensa e até meus livros, tomara que os bandidos se ocupem em ler um pouquinho, principalmente o meu O Monge e o Executivo, viu ladrões leiam é um excelente livro, o que eles me deixaram foi um pacotinho de bolacha, um pouco de café e açúcar e gostaria de agradecê-los por isso, pois pelo menos meu café da manhã esta garantido.
E a polícia? Claro que registrei um Boletim de Ocorrências (B.O) que de nada adiantou, pois a escrivã me disse que só haviam 3 policiais de plantão e portanto eles não iriam até o local, somente na segunda-feira quando  o delegado chefe estiver de plantão é que ele vai ler o B.O e ainda me disse que eu tinha que buscar me informar sobre as coisas que sumiram. Imagina? Eu tenho que fazer o trabalho dos investigadores, justo eu que nem sei pegar numa arma, o amigo Bruno Marques esteve lá comigo e fotografou tudo, assim que ele publicar em seu blog eu publico aqui também, já que a polícia não resolveu meu problema e o B.O não servirá pra nada, achei uma utilidade para as três vias do documento, os ladrões quando levaram minha compras levaram junto o papel higiênico, assim sendo, vou LIMPAR A BUNDA COM O B.O, pois só terá essa serventia mesmo.
 
COMENTÁRIO DO BLOG: Essa é a nossa segurança pública, pois nem para nos auxiliar numa hora dessas serve. Meu amigo Diego, vamos ajudá-lo no que for possível e, a essa corja que fez o assalto aqui vai um aviso: Essa história ainda não acabou!
 

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Plantações mais produtivas e menos poluentes (Atenção galera do Convênio e 3º ano) Botânica em foco- Fixação do Nitrogênio

Pesquisadores paranaenses finalizam estudo dos genes e das proteínas sintetizadas por bactéria fixadora de nitrogênio que teve seu genoma sequenciado há seis anos 
 
Descrição detalhada
‘Herbaspirillum seropedicae’, bactéria fixadora de nitrogênio encontrada em tecidos de gramíneas como arroz, milho, trigo e cana-de-açúcar e essencial para a nutrição da planta. (foto: José Ivo Baldani/ Embrapa Agrobiologia). 
 
Seis anos após o anúncio do sequenciamento do genoma da bactéria fixadora de nitrogênio Herbaspirillum seropedicae, o Programa Genoma do Paraná (Genopar) concluiu o estudo de cada um dos genes do microrganismo e das proteínas sintetizadas por ele a fim de identificar estruturas de interesse prático, que possam ser usadas, por exemplo, para ajudar a reduzir custos na agricultura.
Os resultados da pesquisa, liderada pelo bioquímico Fábio Pedrosa, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), foram publicados em maio deste ano no periódico científico PLoS Genetics.
O estudo envolveu cerca de 130 pesquisadores de diversas instituições. Além da UFPR, participaram também a Embrapa Soja, a Universidade Paranaense, o Instituto Agronômico do Paraná, a Universidade Federal de Santa Catarina, a Pontifícia Universidade Católica do Paraná e as universidades estaduais de Londrina, Maringá, Ponta Grossa e do Oeste do Paraná.

H. seropedicae é uma bactéria que, quando associada a um vegetal, faz a conversão do gás nitrogênio em compostos como amônia ou nitrato, essenciais para a nutrição da planta. Na natureza, a bactéria é encontrada nos tecidos de gramíneas como arroz, milho, trigo e cana-de-açúcar.
Genoma de Herbaspirillum seropedicae
Representação gráfica do genoma de ‘Herbaspirillum seropedicae’. A bactéria tem mais de 5,5 milhões de pares de bases (bp, na sigla em inglês) de DNA. (imagem: PLoS Genetics/ CC BY 2.5)
“Somente conhecendo o genoma podemos entender exatamente o mecanismo de funcionamento da bactéria: de que substâncias se alimenta, que enzimas pode sintetizar, e assim por diante”, diz Pedrosa.


Plantações mais produtivas

A partir daí, explica o bioquímico, é possível fazer interferências pontuais na estrutura de modo a alterar seu comportamento. Uma manipulação no código genético de H. seropedicae, por exemplo, pode fazer com que a bactéria fixe mais nitrogênio e aumente a produtividade de plantações.
Substituir fertilizantes nitrogenados por um produto à base de H. seropedicae pode reduzir em R$ 850 milhões os gastos da agricultura brasileira
Segundo cálculos do pesquisador, substituir fertilizantes nitrogenados por um produto à base de H. seropedicae pode reduzir em cerca de R$ 850 milhões os gastos da agricultura brasileira. Além disso, a utilização da bactéria como biofertilizante reduziria a poluição do lençol freático provocada pelos compostos químicos utilizados atualmente como promotores de crescimento.
O uso de H. seropedicae como biofertilizante na agricultura ainda é feito apenas em caráter experimental em plantações de trigo. Mas um produto desenvolvido em parceria entre a UFPR e a Embrapa Soja, de Londrina, a partir de outra bactéria fixadora de nitrogênio (Azospirillium brasilense) gera expectativas animadoras.
O inoculante, criado com seis cepas de A. brasilense, já está sendo comercializado e, segundo Pedrosa, proporciona aumento de até 25% na produção de milho em relação ao uso de fertilizantes químicos. A previsão é de que, em futuro não muito distante, seja criado um inoculante comercial de H. seropedicae.


Sequenciamento em série

A pesquisa com H. seropedicae é apenas um de vários outros trabalhos semelhantes desenvolvidos sob a liderança de Pedrosa. “Na época em que iniciamos o sequenciamento de H. seropedicae, há nove anos, só tínhamos à mão uma metodologia que exige muito tempo”, lembra o pesquisador. “Para se ter uma ideia, tivemos de fazer mais de 150 mil reações químicas.”
O bioquímico coordena o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) da Fixação Biológica de Nitrogênio, criado em 2008 e sediado na UFPR. No ano passado, o INCT adquiriu um equipamento de última geração, que é capaz de fazer até oito sequenciamentos de microrganismos por semana. Foram submetidas ao dispositivo 13 espécies de bactérias fixadoras de nitrogênio, que em breve deverão ter seu código genético descrito.

Célio YanoCiência Hoje On-line/ PR

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Mensagem do blog


Mais uma do Joãozinho!


PEDALAR É PRECISO!!!


Érica Sepúlveda, consultora ambiental, se arruma pela manhã e desce para buscar o veículo que a conduz até o trabalho. Até aí, é a descrição da rotina de qualquer trabalhador. Com um diferencial: o transporte em questão é uma bicicleta, com a qual a moça faz a trajetória de 16 km diários - ida e volta entre os bairros da Lapa e Botafogo, no Rio de Janeiro.

Sem suar, nem se descabelar - Érica faz questão da observação. "Vou ao cinema, faço compras, encontro amigos à noite", enumera os lugares em que a bike é uma mão na roda (ou seriam duas rodas?) para chegar ao destino. O truque para se manter impecável? "Pedalar sem pressa. Eu ando de bicicleta do jeito que eu quero me vestir, só acrescento capacete e luvas. Com saia, vestido e dá até para usar salto", explica.

Representante do movimento Cycle Chic no Rio de Janeiro, Tiago Leitman faz coro e levanta a bandeira da elegância dos ciclistas. O brado, originalmente surgido em Copenhagen pelo dinamarquês Mikael Colville-Andersen, tem lema mais ou menos assim: resgatar a normalidade da bike como meio de locomoção.

"Ninguém se veste diferente para andar de ônibus e o mesmo deve acontecer com a bicicleta", protesta Tiago, 33 anos. Pensando nisso, o rapaz criou um evento para unir os que têm as duas paixões em comum: pedais e estilo. Uma vez por mês, em época de lua cheia, eles se reúnem para uma jornada coletiva em marcha lenta. Tiago acopla à sua bike uma caixa de som e a festa acontece em movimento na capital fluminense. O nome do evento é sugestivo: Passeio Completo. 

Clique AQUI e veja na nossa galeria um seleção de estilosos com suas bikes!


NO TRÂNSITO

"Antes do automóvel, a bicicleta era o padrão de transporte individual", defende Leitman. "Mas, de uns tempos para cá, a indústria vem associando a bike a duas noções: a de brinquedo de criança e a de equipamento esportivo. Ao falar no assunto, logo surge a imagem de uma pessoa suada, cheia de equipamentos. Isso faz com que a população não se identifique", completa.

Reflexo desta visão que somente associa a bicicleta a hobby de fim de semana ou a aventureiros, surgem problemas no trânsito. Falta de segurança e estacionamento para as magrelas, desinformação dos motoristas de carro sobre as regras de respeito ao ciclista, para citar apenas algumas das queixas de quem comanda os guidões Brasil afora.

Para conscientizar a população e cobrar atitude das autoridades, Zé Lobo criou a ONG Transporte Ativo, que defende não só a causa das bicicletas, mas de todos os transportes amigáveis e não poluentes. "Em geral, as pessoas só conhecem as regras de trânsito que são cobradas na prova do Detran. É preciso um trabalho de educação", cobra Zé.

Além de bom para o meio ambiente, ele enumera outras vantagens de aposentar a carteira de motorista: "A pontualidade e a liberdade. Quem se locomove de bicicleta tem um contato muito maior com a cidade e seus personagens".

PARA A SAÚDE


Vanessa Machado, 27 anos, estudante de jornalismo, assina embaixo. "Quando ia para o trabalho de ônibus, chegava com dor de cabeça, mal-estar", conta. Agora, ela é craque nos pedais e não abdica da bike nem para levar o filho Lucas, 5 anos, para a escola. "Tem gente que paga para malhar em academias. Com as pedaladas, eu garanto a boa forma naturalmente", revela ela que já chegou a percorrer mais de 100 km (ida e volta) de trajeto.

Bruno Lima, coordenador de atividades coletivas e do Programa Outside da Rede de Academias Bodytech! enumera os benefícios do hábito: "Redução do percentual de gordura, melhora do condicionamento cardiorrespiratório, aumento da força e da resistência dos membros inferiores, melhora do bom humor e da autoestima". O expert ainda brinca: "Se usada como meio de transporte, também melhora a ‘saúde' financeira!".

Fonte: ttp://msn.bolsademulher.com/mundomelhor

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

RECEBI POR E-MAIL (NOSTALGIA)

VOCÊ...
1 - Fez curso de datilografia?

2- Odiava ou adorava as provas com cheiro de álcool, recém copiadas no mimeógrafo(usando papel estêncil)?

3- Não ia para a escola no dia do seu aniversário com medo de levar um ovo ou vários na cabeça?

4- Aumentava o rádio quando tocava Barão Vermelho,Engenheiros do Havaí, Paralamas e RPM?
 
5- Usava caneta de 10 cores com cheiro?

6- Viu a Gretchen cantar Conga La Conga, o Ritchie cantar Menina Veneno?
 
7- Jogava Enduro e River Raid no Atari? E Master System?

8- Tentou fazer o break do Michael Jackson?

9- Brincava de "Estátua", "Batata-quente", "Queimada", "Pega-pega", "Pique-esconde", "Estrela Nova Cela", "Forca",
"Cabra-cega", "Passa Anel","Boca de Forno", Amarelinha", "Casamento Atrás da Porta" e "STOP" (Uésssstopê!!!)?
   
10- Tinha Melissinha, botas sete léguas, catina, conga, kichute??? E sabia que o Tênis Montreal era o único anti-micróbio?
    
11- Comia "Lollo", antes de se chamar "Milkbar"?

12- Colecionava papel de carta?
  
13- Usou aquelas pulseirinhas de linha ou lã?

14 -E pulava elástico?

15- Usava aquelas chuquinhas de pano da Pakalolo?

16- Dançava lambada do Beto Barbosa? Ou corria pra dançar quando escutava a música "Chorando se foi,
quem um dia só me fez choraaaar..."?

17- Usou aqueles brilhos labiais que o pote tinha forma de morango? Ou aqueles brilhos tipo da Moranguinho?

18- Ploc Gigante? Chupava bala Soft? Bebia Crush? Comia bala Xaxá?
   
19 - Comprava Dip Lik, Mini-Chiclets e o pirulito que vinha com hélice,pra girar e voar (pirocóptero)?
  
20 - Teve o Pequeno Pônei, as Chuquinhas, Ursinhos Carinhosos, Peposo ou a Peposa?
  
21- Tinha os estojos com vários botões, com cola,durex,apontador... (o famoso estojo paraguaio).

22- Tinha aqueles relógios que vinham com várias pulseiras de cores diferentes para trocar? (Champion)

23- Leu a Série Vaga Lume?

24- Tinha aquela régua que ao bater no braço se enroscava como uma pulseira, a Bate-Enrola?

25- Usava aqueles brincos que vinham na cartela e se colava na orelha?

26- Tinha a mania de dançar Jazz, igual a mulher do Flash dance?

27- Usou polainas e tinha patins de prender nos tênis?
     
28- Colecionava as mini garrafas de refrigerantes??? E a mãe dizia que tinha veneno dentro para que a gente não bebesse...
E os ioios da Coca-Cola?
  
29- Respondia aos Questionários das colegas??? Normalmente, em um caderno, e a última pergunta era...
De quem vc gosta? Ou...Deixa uma mensagem para a dona do caderno...

30- Teve walkman AM/FM amarelo à prova d'água?

31 - Tem algum CD do Biafra? (Essa aí é dose)

32 - Usava biquínis "asa delta"?

"VOCÊ ESTÁ FICANDO VELHO", HEIN???

 AMIGO(A), VOCÊ QUE FEZ
PARTE DA GERAÇÃO ANOS 70, 80 e 90, NÃO DEIXE QUE NOSSAS LEMBRANÇAS
SEJAM ESQUECIDAS!!!"
Comentário do blog: É engraçado como o tempo passa, as coisas mudam, mas sempre é bom olhar para traz e ver o quanto foi divertido curtir cada momento.Queria muito que meus descendentes vissem essa época boa (não que a época que nós estamos não seja). Recordar é viver!!!


Controle do HPV

O HPV que se cuide

Vacinas terapêuticas contra o vírus do papiloma humano – voltadas a mulheres já infectadas – estão sendo testadas em humanos e poderão, em breve, chegar ao mercado. Hoje, apenas duas vacinas profiláticas contra o vírus estão disponíveis.

Estima-se que 18 entre 100 mil mulheres são infectadas por ano no Brasil pelos tipos de HPV de alto risco de câncer. Pesquisadores alemães e holandeses testam vacinas terapêuticas contra o vírus. (foto: Sanofi Pasteur – CC BY-NC-ND 2.0)
Em meados de 2006, a primeira vacina preventiva contra o vírus do papiloma humano (HPV) foi aprovada para comercialização em diversos países do mundo, inclusive no Brasil. Desde então, a principal investida científica de combate ao vírus e ao câncer de colo de útero tem sido no âmbito da vacinação – tanto profilática quanto terapêutica.
No Centro de Pesquisa Alemão sobre o Câncer, em Heidelberg (Alemanha), onde foi desenvolvida a vacina pioneira, pesquisadores trabalham desde 2001 numa vacina terapêutica que visa à imunização de pacientes infectados pelo HPV 16. Dos 120 tipos conhecidos, este é associado à metade dos casos de câncer cervical no mundo.
Diferentemente da maioria das vacinas terapêuticas, baseadas em peptídeos e proteínas, a vacina alemã utiliza um trecho de DNA como antígeno, o oncogene E7, que dá origem a uma proteína expressa exclusivamente por células infectadas pelo papilomavírus e interfere no processo de multiplicação celular.
Uma das vantagens de se usar esse antígeno é que ele não existe nas células de mamíferos, ou seja, nenhuma célula não infectada por HPV se tornará alvo da vacina. Outra é que vacinas a base de DNA envolvem menos custos, pois não requerem refrigeração para transporte e estocagem, além de serem mais estáveis do que as elaboradas com proteínas.

Vírus do papiloma humano
Vírus do papiloma humano. Nova vacina terapêutica alemã utiliza um trecho de DNA do vírus como antígeno. Assim, nenhuma célula não infectada por HPV se tornará alvo da vacina. (imagem: Governo Federal dos EUA)
Por outro lado, elas induzem uma reposta imune fraca e, portanto, pouco eficiente. Para superar essa barreira, os pesquisadores alemães combinaram o antígeno E7 com adjuvantes, compostos capazes de aumentar o sinal inflamatório para as células de defesa.

Perspectivas e limitações

Enquanto as vacinas profiláticas focam no estímulo à produção de anticorpos contra o envoltório viral, as vacinas terapêuticas incitam uma maior produção de linfócitos –células imunológicas – que atacam as células infectadas, infiltram-se no tumor e reduzem o seu volume.
No estudo, coordenado pelo oncologista Lutz Gissmann, após receberem a vacina, camundongos produziram um grande número de linfócitos. Mas sua capacidade de infiltração e redução do tumor foi bem-sucedida apenas para estágios iniciais da infecção – quando os tumores têm até 25 mm2. Já os tumores maiores, de 300 a 400 mm2, não regrediram.
“Todas as imunoterapias têm dificuldade em regredir grandes tumores”, lamenta a imunologista Ana Paula Lepique, da Universidade de São Paulo (USP). “Por isso alguns protocolos têm testado a remoção cirúrgica do tumor seguida da aplicação de uma vacina para dificultar sua reincidência.”
Na primeira fase de testes em humanos, a vacina será aplicada em cerca de 40 mulheres em estágio terminal, já que o objetivo será avaliar seu grau de segurança e imunogenicidade. Essa etapa será patrocinada por uma empresa farmacêutica privada.
“Não é fácil achar quem financie essa fase. São de 2 a 3 milhões de euros para implementá-la”
“Não é fácil achar quem financie essa fase”, diz o oncologista Lutz Gissmann, coordenador da pesquisa. “Os órgãos governamentais não estão interessados. São de 2 a 3 milhões de euros para implementá-la.”
Na Holanda, pesquisadores da Universidade de Leiden também despontam com outra vacina terapêutica, que já entrou na primeira fase de testes clínicos em humanos.
Diferente da vacina alemã, que usa trechos de DNA, e das que utilizam curtos pedaços de proteína, o mecanismo de imunização dessa vacina se baseou em longas sequências de peptídeos, retirados das oncoproteínas E6 e E7.
A opção por esse método veio da observação prévia de que, em algumas mulheres, o HPV não conseguia se esconder do sistema imunológico, fazendo com que estas respondessem com mais vigor à infecção pelo vírus. Verificou-se que essa vantagem vinha do reconhecimento de pedaços mais longos de proteínas virais.
Na primeira fase clínica, foram imunizadas 20 voluntárias. Três meses após a vacinação, cinco tiveram regressão completa da lesão e, em quatro, o vírus não era mais detectável. Após um ano, nove dos 11 pacientes restantes apresentaram resposta positiva.
Apesar dos bons resultados na fase clínica, a vacina com peptídeos é muito cara e provocou efeitos colaterais no local da injeção
“Apesar dos bons resultados nessa fase, a vacina com peptídeos é muito cara e provocou alguns efeitos colaterais no local da injeção”, pondera a imunologista Ana Paula Lepique.
A vacina – patenteada pela empresa farmacêutica Immune System Activation – continuará a ser testada e aprimorada até se tornar segura e eficiente o suficiente para a aplicação ampla na população.

Já nas prateleiras

As únicas duas vacinas contra o HPV aprovadas até agora para a comercialização são profiláticas: a britânica Cervarix (comercializada em 99 países) e a norte-americana Gardasil (em 128 países). A primeira protege contra os tipos 16 e 18 e a segunda, além desses dois, aos tipos 6 e 11. Ambas são destinadas à faixa etária de 9 a 26 anos, com indicação prioritária para meninas de 11 e 12 anos.
Apesar de muitos países já terem incluído a vacinação contra o HPV em seu sistema nacional de saúde – como a Austrália e o Reino Unido –, o Brasil resolveu não aderir à imunização em larga escala.
Segundo um parecer do Instituto Nacional de Câncer (Inca) sobre a distribuição em rede pública da vacina Gardasil, a não adesão está relacionada ao preço elevado – aproximadamente 120 dólares a dose – e à necessidade de manter paralelamente ações para o controle do câncer de colo de útero já utilizadas, como o exame de Papanicolau. Além disso, a indicação atual da vacina é limitada àquelas que ainda não iniciaram a vida sexual.
Amostra de exame Papanicolau
Amostra de exame Papanicolau com uma célula atípica em rosa. O teste é uma das ações do Brasil para o controle do câncer de colo de útero no país. (imagem: Alex brollo CC BY-SA 3.0)
“Mesmo que uma vacina terapêutica se torne acessível, uma vacina profilática ainda será necessária”, avalia Gissmann. “A questão é que nem todas as mulheres serão previamente vacinadas e precisamos desenvolver algo que ajude às mulheres que já estão infectadas.”

Gabriela ReznikCiência Hoje On-line

COMENTÁRIO DO BLOG: O custo para essas pesquisas ainda são altos, no entanto para não se chegar ao estágio de precisar desse tratamento o ideal é transar com camisinha, ir ao ginecologista regularmente e fazer o PPCU a cada 12 meses, ou se notar qualquer alteração no ciclo menstrual, dores pélvicas entre outros. Prevenir é o melhor remédio!!!